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Titulos | |
Competição | Ano |
Copa Intercontinental | 1981 |
Taça Libertadores da América | 1981 |
Copa Mercosul | 1999 |
Copa Ouro Sulamericana | 1996 (Invicto) |
Campeonato Brasileiro | 1980, 1982, 1983, 1987 (Copa União) e 1992 |
Copa do Brasil | 1990 (Invicto) e 2006 |
Copa dos Campeões | 2001 |
Taça Brahma dos Campeões | 1992 |
Torneio Rio-São Paulo | 1961 |
Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais | 1997 (Invicto) |
Campeonato Carioca | 1914, 1915 (Invicto), 1920 (Invicto), 1921, 1925, 1927, 1939, 1942, 1943, 1944, 1953, 1954, 1955, 1963, 1965, 1972, 1974, 1978, 1979 (Invicto), 1979, 1981, 1986, 1991, 1996 (Invicto), 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008 e 2009 |
Torneio Inicio do Carioca | 1920, 1922, 1946, 1951, 1952, 1959. |
Taça Guanabara | 1970, 1972 (Invicto), 1973 (Invicto), 1978, 1979, 1980 (Invicto), 1981, 1982, 1984, 1988, 1989 (Invicto), 1995, 1996 (Invicto), 2001, 2004 e 2007 |
Taça Rio de Janeiro | 1978 (Invicto), 1983, 1985 (Invicto), 1986, 1991 (Invicto), 1996 (Invicto), 2000 e 2009. |
Campeonato da Capital | 1991 (Invicto) |
Taça Estado do Rio de Janeiro | 1991 (Invicto) |
Torneio Extra do Rio de Janeiro | 1934 (Invicto) |
Torneio Aberto do Rio de Janeiro | 1936 (Invicto) |
Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro | 1943 (Invicto) |
Torneios Internacionais | |
Quadrangular de Lima (Peru) Quadrangular da Argentina Quadrangular de Israel Hexagonal do Peru Octogonal de Verão Quadrangular da Tunisia Troféu Naranja (Espanha) Quadrangular do Marrocos Ciudad Palma de Mallorca/ESP Toféu Ramon de Carranza (ESP) Ciudad de Santander (ESP) Copa Punta del Este (URU) Torneio de Nápolis (ITA) Torneio Air Gabon (Gabão) T. Internacional de Angola Copa Kirin (Japão) Troféu Colombino (ESP) Torneio de Hamburgo (ALE-Oc.) Copa Marlboro (EUA) Taça Libertad (ARG) Pepsi Cup (Japão) Torneio See'94 (Malasia) Triangular do R. de Janeiro (BRA) T. Gilberto Cardoso (RJ-BRA) Torneio Inter. de Verão (RJ-BRA) | 1952 1953 1958 1959 1961 1962 1964 e 1986 1968 1978 1979 e 1980 1980 1981 1981 1987 1987 1988 1988 1989 1990 1993 1994 1994 1954 1955 1970 e 1972 |
Torneios Nacionais/Estaduais | |
Triangular de Curitiba (PR) Triangular de Goiás Quadrangular do Espirito Santo Torneio do Povo Torneio de 320 de Judiaí (SP) Torneio Elmo Serejo (DF) T. de Inauguração do Estádio José Fragelli (Cuibá/MT) Quadrangular de Varginha (MG) Torneio Cidade de Brasilia (DF) Taça Madame Gaby Coelho Netto Troféu América Fabril Quadrangular de Goiás (GO-BRA) | 1953 1965 1965 1971 1975 1976 1976 1990 1997 1916 1919 e 1922 1975 |
Taças em uma única Partida | |
Taça Libertad (ARG) Pepsi Cup (Japão) | 1993 1994 |
Copa Toyota Intercontinental1981
Para os especialistas em futebol, o Liverpool levava ligeira vantagem. Em 1981, enquanto o Flamengo vencera o desconhecido Cobreloa na decisão da Libertadores, o time inglês superara Bayern de Munique e Real Madrid nas duas últimas fases - semifinais e final, respectivamente - da Copa dos Campeões. Só que essas teses pouco valeriam em Tóquio. Em campo, como adoram repetir os jogadores, seriam 11 contra 11. Durante o jogo decisivo, aí sim, surgiria o favorito.
Os 62.000 torcedores que compareceram ao Estádio Nacional não tiveram que esperar muito para saber qual era o melhor time em campo. Aos 13 minutos, Zico lançou Nunes que viu a saída desesperada do goleiro Grobbelaar e, ainda fora da grande área, o encobriu para abrir o placar. "Acidente de percurso", pensaram os ingleses. Coitados, mal sabiam que o show rubro-negro estava apenas começando.
Não se pode dizer que o Liverpool não contava com talentos capazes de inverter o rumo da partida. Os habilidosos Souness e Dalglish, dois dos maiores jogadores da história do futebol escocês, poderiam brilhar a qualquer momento, fazendo o Flamengo tremer. Tremer? Presta atenção no time dirigido por Paulo César Carpegiani: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Havia craques por todos os lados, vencê-los era tarefa quase impossível.
E o pior para os ingleses era que Zico estava inspirado, levando à loucura a defesa adversária. Aos 34 minutos, McDermott derrubou Tita na entrada da área e o Galinho se encarregou da cobrança da falta, mandando a bomba que Grobbelaar apenas rebateu. Na sobra, Lico acertou Thompson e Adí;lio, esperto, estufou a rede: 2 a 0.
O Liverpool bambeou, faltava pouco para ruir de vez. A solução era torcer para que o primeiro tempo terminasse logo, com a intenção de se recuperar dos ferimentos no intervalo. A tática estava acertada, só faltou avisar a Zico e Nunes. Aos 41 minutos, o maior jogador do Flamengo em todos os tempos lançou novamente o centroavante, que avançou e bateu na saída do goleiro. Com 45 minutos de antecedência, a taça já tinha destino certo: o Rio de Janeiro.
O segundo tempo foi arrastado, chato mesmo de se ver. O Liverpool não mostrava forças para reagir, limitou-se a ficar na defesa - talvez temendo sofrer uma goleada ainda mais humilhante. Os craques do Flamengo tocavam a bola de pé em pé sem objetividade, envolvendo os combalidos adversários e esperando o tempo passar. Foram 45 minutos de total domínio rubro-negro sobre os ingleses.
Final de jogo e festa no Brasil, o clube mais popular do país conquistava o mundo. Agora, definitivamente, o Flamengo não poderia ser chamado de "time de Maracanã". Afinal, provou ser imbatível em todo o canto, até mesmo do outro lado do planeta.
SÚMULA - Flamengo 3 x 0 Liverpool
Data: 13/Dezembro/1981 Local: Estádio Nacional (Tóquio/JAP)
Árbitro: Rúbio Vazques (México) Gols: Nunes 13, Adílio 34 e Nunes 41 1° tempo.
Flamengo: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Tec.: Paulo César Carpegiani.
Liverpool: Grobbelaar; Neal, R. Kennedy, Lawnson e Thompson; Hansen, Dalglish e Lee; Johnstone, Souness e McDermott (Johnson). Tec.: Paisley.
Muitos achavam que o Flamengo era um time que só conquistava títulos no Maracanã. A Taça Libertadores, vencida no Uruguai, balançou a tese. Depois, o show seria em Tóquio e o Flamengo não precisaria provar mais nada.
Os craques rubro-negros entraram em campo no dia 13 de dezembro de 1981, para enfrentar o Liverpool, vencedor da Copa dos Campeões, pelo Mundial Interclubes, com o objetivo de exterminar uma velha máxima ouvida pelos quatro cantos do Brasil: "o Flamengo é time de Maracanã, só neste estádio mostra superioridade". É verdade que, apenas 20 dias antes, o clube carioca conquistara a Taça Libertadores em Montevidéu, no Uruguai, ao derrotar o Cobreloa, do Chile. Mas pouco importou para os críticos. Para convencê-los, o jeito era superar os ingleses. Com uma grande apresentação, de preferência.
Tudo indicava que não seria fácil. O Liverpool passava por uma fase semelhante à do Flamengo, conquistando títulos seguidos há anos. Por coincidência, a primeira conquista importante, a da Copa dos Campeões da Europa, foi conquistada em 1978, mesmo ano em que o clube da Gávea vencia o Campeonato Carioca, dando início a uma era de ouro em sua História.
Os craques rubro-negros entraram em campo no dia 13 de dezembro de 1981, para enfrentar o Liverpool, vencedor da Copa dos Campeões, pelo Mundial Interclubes, com o objetivo de exterminar uma velha máxima ouvida pelos quatro cantos do Brasil: "o Flamengo é time de Maracanã, só neste estádio mostra superioridade". É verdade que, apenas 20 dias antes, o clube carioca conquistara a Taça Libertadores em Montevidéu, no Uruguai, ao derrotar o Cobreloa, do Chile. Mas pouco importou para os críticos. Para convencê-los, o jeito era superar os ingleses. Com uma grande apresentação, de preferência.
Tudo indicava que não seria fácil. O Liverpool passava por uma fase semelhante à do Flamengo, conquistando títulos seguidos há anos. Por coincidência, a primeira conquista importante, a da Copa dos Campeões da Europa, foi conquistada em 1978, mesmo ano em que o clube da Gávea vencia o Campeonato Carioca, dando início a uma era de ouro em sua História.
Para os especialistas em futebol, o Liverpool levava ligeira vantagem. Em 1981, enquanto o Flamengo vencera o desconhecido Cobreloa na decisão da Libertadores, o time inglês superara Bayern de Munique e Real Madrid nas duas últimas fases - semifinais e final, respectivamente - da Copa dos Campeões. Só que essas teses pouco valeriam em Tóquio. Em campo, como adoram repetir os jogadores, seriam 11 contra 11. Durante o jogo decisivo, aí sim, surgiria o favorito.
Os 62.000 torcedores que compareceram ao Estádio Nacional não tiveram que esperar muito para saber qual era o melhor time em campo. Aos 13 minutos, Zico lançou Nunes que viu a saída desesperada do goleiro Grobbelaar e, ainda fora da grande área, o encobriu para abrir o placar. "Acidente de percurso", pensaram os ingleses. Coitados, mal sabiam que o show rubro-negro estava apenas começando.
Não se pode dizer que o Liverpool não contava com talentos capazes de inverter o rumo da partida. Os habilidosos Souness e Dalglish, dois dos maiores jogadores da história do futebol escocês, poderiam brilhar a qualquer momento, fazendo o Flamengo tremer. Tremer? Presta atenção no time dirigido por Paulo César Carpegiani: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Havia craques por todos os lados, vencê-los era tarefa quase impossível.
E o pior para os ingleses era que Zico estava inspirado, levando à loucura a defesa adversária. Aos 34 minutos, McDermott derrubou Tita na entrada da área e o Galinho se encarregou da cobrança da falta, mandando a bomba que Grobbelaar apenas rebateu. Na sobra, Lico acertou Thompson e Adí;lio, esperto, estufou a rede: 2 a 0.
O Liverpool bambeou, faltava pouco para ruir de vez. A solução era torcer para que o primeiro tempo terminasse logo, com a intenção de se recuperar dos ferimentos no intervalo. A tática estava acertada, só faltou avisar a Zico e Nunes. Aos 41 minutos, o maior jogador do Flamengo em todos os tempos lançou novamente o centroavante, que avançou e bateu na saída do goleiro. Com 45 minutos de antecedência, a taça já tinha destino certo: o Rio de Janeiro.
O segundo tempo foi arrastado, chato mesmo de se ver. O Liverpool não mostrava forças para reagir, limitou-se a ficar na defesa - talvez temendo sofrer uma goleada ainda mais humilhante. Os craques do Flamengo tocavam a bola de pé em pé sem objetividade, envolvendo os combalidos adversários e esperando o tempo passar. Foram 45 minutos de total domínio rubro-negro sobre os ingleses.
Final de jogo e festa no Brasil, o clube mais popular do país conquistava o mundo. Agora, definitivamente, o Flamengo não poderia ser chamado de "time de Maracanã". Afinal, provou ser imbatível em todo o canto, até mesmo do outro lado do planeta.
SÚMULA - Flamengo 3 x 0 Liverpool
Data: 13/Dezembro/1981 Local: Estádio Nacional (Tóquio/JAP)
Árbitro: Rúbio Vazques (México) Gols: Nunes 13, Adílio 34 e Nunes 41 1° tempo.
Flamengo: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Tec.: Paulo César Carpegiani.
Liverpool: Grobbelaar; Neal, R. Kennedy, Lawnson e Thompson; Hansen, Dalglish e Lee; Johnstone, Souness e McDermott (Johnson). Tec.: Paisley.
HINO OFICIAL Letra e música: Paulo Magalhães (ex-goleiro do Clube). Foi criado em 1920 e gravado pela primeira vez em 1932 pelo cantor Castro Barbosa, foi registrado somente em 1937 no Instituto Nacional de Música. Flamengo, Flamengo Tua glória é lutar! Flamengo, Flamengo Campeão de terra e mar Saudemos todos com muito ardor O pavilhão do nosso amor Preto e encarnado, Idolatrado Dos mil campeões, do vencedor Flamengo, Flamengo Tua glória é lutar! Flamengo, Flamengo Campeão de terra e mar Lutemos sempre com valor infindo Ardentemente, com denodo e fé Que o seu futuro inda será mais lindo Que o presente Que tão lindo é | HINO POPULAR Letra e música: Lamartine Babo Gravado pela primeira vez por Gilberto Alves em 1945, o Hino não-oficial é o consagrado pela nação rubro-negra, que o canta em jogose conquistas do Flamengo. Uma vez Flamengo, Sempre Flamengo. Flamengo sempre eu hei de ser É o meu maior prazer Vê-lo brilhar Seja na terra, Seja no mar. Vencer, vencer, vencer Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer! Na regata, ele me mata, Me maltrata, me arrebata De emoção, no coração Consagrado, no gramado Sempre amado, o mais cotado nos Fla-Flus é o ai Jesus Eu teria Um desgosto profundo Se faltasse, O Flamengo no mundo. Ele vibra, ele é fibra Muita libra já pesou Flamengo até morrer Eu sou.. |
Fonte: Arquivo e flamengo.com.br |
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